Por: Daniel Ângelo Passaia
Antes de iniciar a leitura, peço a você caro leitor, que pare por um minuto em homenagem à todas as vítimas das enchentes e deslizamentos, independente da sua fé, remetendo boas vibrações para suas famílias. Seguimos. A maior catástrofe climática do Brasil, que nos atingiu neste mês de maio traz foco à miopia brasileira de que os donos da verdade e das soluções são os burocratas políticos, com ordens centralizadoras e gerais para todas as particularidades e individualidades, o que normalmente apenas cria um problema maior do que o anterior. Mais do que isso, as enchentes e deslizamentos nos mostram que, se na crise podemos gerenciar de improviso nossas ações e resolvermos os problemas que surgem, em tempos normais certamente faríamos ainda melhor (sem os governos centralizadores e gerais – o que deve ser entendido, Estado e União Federal). Apenas com descentralização poderemos atuar conhecendo as circunstâncias e contextos da ponta, lá no indivíduo, para prontamente resolver as coisas tomando as melhores e mais práticas soluções (vide a lição do libertário F. Hayek). Quem distribuirá melhor as doações: um Ministro em seu gabinete em Brasília ou as pessoas que recebem as doações em cada município? É a ação voluntária de cada indivíduo que se une a outro (veja bem, VOLUNTARIAMENTE) que faz a coisa acontecer. Devemos reconhecer que entre governos, o único que responde prontamente, justamente por estar próximo do problema, é o municipal, sempre claro, com apoio das ações individuais voluntárias. Que aprendamos isto para o futuro. Por fim, cabe agradecer à todos que do seu modo, de qualquer forma e na suas possibilidades, estão ajudando o Rio Grande do Sul neste triste episódio. Vamos em frente, porque o povo gaúcho não desiste nunca.