O que podemos aprender sobre liberalismo, a partir de notícias de uma ponte reconstruída (entre Nova Roma do Sul e Farroupilha) e o resgate e tratamento de uma cachorrinha (arrastada por um carro em Encantado)?
Por vezes fatos como este passam batidos, mesmo que saiam ‘um pouco’ da normalidade dos acontecimentos. Porém, estes dois fatos (inclusive noticiados por este meio de comunicação – confira no site www.valedeinformacoes.com.br) fazem emergir uma importante lição, de que a força da iniciativa privada e da comunidade é que fazem as coisas acontecerem. Se pensarmos bem, é por meio de decisões espontâneas e voluntárias que as pessoas agem em seu melhor, na busca por satisfazer alguma necessidade de terceiros, beneficiando-se e beneficiando a quem recebe determinado bem, produto ou serviço. O grande toque aqui é concordar com esta realidade e reconhecer que esta é a atuação normal dos indivíduos, que através de suas ações buscam melhorar suas vidas e a dos outros, como dizia Mises em seu livro “Ação humana”. Mas porque, então, isto não é compreendido naturalmente ao vermos notícias como estas? Quando os governos intervêm demais, puxando para si as responsabilidades de oferta de bens e serviços públicos, sob argumentos que parecem moralmente justificáveis e mediante expropriação da riqueza produzidas pelas pessoas (pague, ou vá preso), os indivíduos começam a perder seu senso natural de agir através das suas faculdades e habilidades, pois o estado/governo passa a tentar satisfazer estes bens e serviços. Chegamos ao tempo que a população em si entregou aos governos as competências para quase tudo (mesmo não recebendo quase nada) e ao fazer isso, abriu mão de parcela de sua liberdade. Notícias como estas não devem ser apenas notícias, mas sim combustível para que a livre iniciativa, as trocas voluntárias e a ação de cada indivíduo volte a ser protagonista na sociedade. Afinal, pense bem: qual produto ou serviço público eficiente e de qualidade apenas o estado/governo pode nos oferecer?