Na quarta-feira (29) o prefeito de Encantado, Jonas Calvi assinou o Decreto, que declara situação de Emergência nas áreas do Município afetadas pela estiagem.  Na reunião também estavam presentes o secretário da agricultura e desenvolvimento rural, Odocir Bagatini, a diretora da pasta, Angélica Sfoglia, o representante da Emater, Eduardo Mariotti Gonçalves, o responsável pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC), Roberto Pretto, e o vereador Joel Bottoni.  O decreto foi emitido após o parecer técnico da COMDEC, com base em dados levantados pela Emater e secretaria agricultura. A secretaria da agricultura há dias já vem auxiliando produtores rurais que estão enfrentando a falta de água. A estiagem vem atingindo diretamente os produtores nas plantações de milho e na criação de animais.

O prefeito de Vespasiano Corrêa, Tiago Michelon decretou situação de emergência devido à estiagem no dia 22 de dezembro. O relatório que foi elaborado pela Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, em parceria com a Emater, estima que o prejuízo ultrapasse a soma dos R$ 21 milhões.  “Estamos elaborando todos os relatórios das secretarias de Agricultura e Abastecimento e da Saúde, Meio Ambiente e Ação Social, para encaminharmos ao governo do estado”, explica o secretário municipal de agricultura e abastecimento de Vespasiano Corrêa, Daniel Gavineski. Conforme o secretário o procedimento  com a homologação do governo do Estado é esperado para até 15 dias e após o Ministério de Desenvolvimento Rural (MDR) deve fazer o reconhecimento da situação de Emergência. As maiores perdas, estão nas lavouras de milho em grão com 40% da safra perdida, no milho para silagem a queda é de 16,8 mil toneladas na produtividade que representa uma perda de 40%. Na soja a perda é de 30%. As lavouras de tabaco também registram uma quebra de 20% na produtividade, nos ervais as perdas estão na casa de 10% e na agricultura de subsistência – plantio de amendoim, batata-doce, batata inglesa, cebola, feijão preto e morango – os prejuízos estão na casa dos 40%.

O município de ROCA SALES também decretou estado de emergência devido à falta de chuvas. O Decreto foi assinado pelo prefeito Amilton Fontana na quinta-feira (29), conforme a assessoria de imprensa, dessa forma, os setores competentes tomarão as medidas necessárias para minimizar os efeitos, principalmente na área rural.

Muçum também decretou situação de emergência, o prefeito Mateus Trojan assinou o decreto na terça-feira (28) devido a estiagem que está atingindo todo o município, principalmente a área rural. As perdas significativas no setor da agricultura são estimadas até o momento em mais de R$ 8milhões. O município enfrenta escassez de água nas fontes naturais e poços artesanianos, e por esse motivo já está distribuindo água potável com caminhão pipa em diversas comunidades.

Em Nova Bréscia o decreto foi assinado pelo prefeito Angelo Barbieri na quarta-feira (15)  conforme levantamentos da secretartia da agricultura e Emater os prejuízos chegam a R$ 11,2milhões. A cultura mais atingida é o milho, seguido da uva  e morango e com reflexos na produção do leite e do frango. Pela primeira vez, a cidade está sendo abastecida por caminhões pipas da Corsan oriundos de Encantado, para o consumo humano.

Em Relvado o decreto foi assinado no dia 28 de dezembro pelo prefeito Carlos Luiz Fraporti. O decreto foi emitido após o parecer técnico da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil – COMPDEC e do Laudo emitido pelo Setor de Meio Ambiente com base em dados levantados pela EMATER e Secretaria da Agricultura.

A Secretaria da Agricultura, desde o mês de novembro vem transportando água a diversos munícipes da área rural que estão enfrentando a dessedentação animal e consumo humano. A estiagem vem se agravando dia após dia, atingindo diretamente os produtores rurais, seja em plantações ou na criação de animais.

A seca está causando escassez de água nas fontes naturais, poços artesianos, açudes, arroios, córregos e sangas. A vazão dos poços artesianos preocupa devido à grande demanda. Na área urbana, o poço da Praça opera em nível de atenção. Neste sentido, a Administração Municipal faz um apelo à população para que utilize a água potável apenas para as atividades essenciais, sendo vedado o uso de água potável para: lavagem de veículos automotores, irrigação de gramados e jardins, lavagem de calçadas, muros, janelas, telhados e afins de residências, prédios e estabelecimentos comerciais e industriais, reposição parcial ou troca de água de piscinas.  O descumprimento destas medidas de economia de água resultará em notificação ao munícipe, sujeito à multa no caso de reincidência.