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Cid Moreira, um dos maiores ícones do jornalismo brasileiro, morre aos 97 anos

Geral   - 03/10/2024 11:47
Cid Moreira durante apresentação do Jornal Nacional — Foto: Acervo Grupo Globo
Geral   - 03/10/2024 11:4703/10/2024 11:47

Morreu nesta quinta-feira (3) o jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira, um dos rostos mais icônicos da televisão brasileira, aos 97 anos.

Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, no RJ, desde o dia 4 de setembro, quando deu entrada com insuficiência renal crônica, antes, vinha tratando de uma pneumonia em casa. O quadro piorou, e às 8h desta quinta Cid morreu de falência múltipla dos órgãos.

Carreira Brilhante e Inspiradora

Cid Moreira nasceu em Taubaté, em 1927. Iniciou a carreira no rádio em 1944. Em 1949 se mudou para São Paulo onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.

Em 1951, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga. Foi lá que, entre 1951 e 1956, começou a ter suas primeiras experiências na televisão, apresentando comerciais ao vivo na TV Rio.

Sua estreia como locutor de noticiários aconteceu em 1963, no “Jornal de Vanguarda”, da TV Rio, o que marcou o início de sua carreira no jornalismo televisivo. Nos anos seguintes, trabalhou nesse mesmo programa em várias emissoras, como Tupi, Globo, Excelsior e Continental, consolidando sua presença na televisão.

Em 1969, Cid Moreira voltou à Globo para o “Jornal da Globo”, que ia ao ar às 19h45. No mesmo ano, foi escalado para a equipe do recém-lançado “Jornal Nacional”, o 1º telejornal transmitido em rede no Brasil. A estreia ocorreu em setembro de 1969, e Cid dividiu a bancada com Hilton Gomes.

Dois anos depois, iniciou uma parceria de longa data com Sérgio Chapelin. Durante 26 anos, Cid foi o principal rosto do JN. Sua voz tornou-se sinônimo de credibilidade, e seu “boa-noite” diário marcou a televisão brasileira.

Em 1996, uma reformulação do programa trouxe novos apresentadores, William Bonner e Lillian Witte Fibe, com Cid Moreira dedicando-se à leitura de editoriais.

Paralelamente Cid Moreira também “emprestou” seu talento ao “Fantástico” desde sua estreia em 1973. E a diversos outros projetos como a gravação de salmos da Bíblia.

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